Em alusão ao envio de navios de guerra americanos ao Oriente Médio durante uma reunião diplomática regional em Teerã, Lavrov apontou que "quanto mais um Estado toma medidas pró-ativas desse tipo, maior é o risco de uma escalada do conflito".
Lavrov considerou que os Estados Unidos já são um dos "países que mais intervêm" nesse conflito.
No entanto, o ministro afirmou que tanto a atuação de Washington como a da União Europeia (UE) eram necessárias para se obter uma solução diplomática. "Temos que agir nos baseando no potencial coletivo dos países da região e da União Europeia e, provavelmente, dos Estados Unidos, e é difícil prescindir deles", disse.
O chefe da diplomacia russa fez tais declarações à margem de uma reunião em Teerã com seus homólogos iraniano, turco, armênio e azerbaijano destinada a encontrar uma saída para as tensões entre Azerbaijão e Armênia, sem as potências ocidentais.
Segundo Lavrov, os participantes também falaram sobre o conflito israelense-palestino e manifestaram "posições muito próximas".
"A Rússia não aceita nenhuma manifestação de terrorismo, nenhuma manifestação de violência que viole o direito humanitário internacional, incluindo o uso indiscriminado da força", disse Lavrov à imprensa.