"Penso que é nosso dever combater estes grupos terroristas, sem confusão, e diria que sem ampliar o conflito", declarou Macron.
O presidente acrescentou em seu encontro com o presidente israelense Herzog que "o primeiro objetivo que deveríamos ter hoje é a libertação de todos os reféns" sequestrados pelo Hamas - mais de 200, segundo as autoridades israelenses.
"Quero que tenham a certeza de que não estão sozinhos nesta guerra contra o terrorismo", disse Macron, antes de enfatizar a "necessidade" de visar de maneira precisa "estes grupos terroristas".
"Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para trazer a paz, a segurança e a estabilidade ao seu país e para toda a região", acrescentou o presidente francês.
Macron viajou a Israel nesta terça-feira para expressar solidariedade com Israel após o ataque surpresa de 7 de outubro do movimento islamista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, que deixou mais de 1.400 mortos no território israelense.
Em represália, o Exército de Israel bombardeia a Faixa de Gaza diariamente e, segundo o Hamas, mais de 5.000 palestinos morreram até o momento no território.
Macron também pretende se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e visitar a Cisjordânia para um encontro com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, informou o gabinete deste último.
O encontro em Ramallah com Abbas não foi confirmado até o momento pela presidência francesa.
JERUSALÉM