Jornal Estado de Minas

PARIS

Vítimas estrangeiras desde o ataque do Hamas a Israel

Vários estrangeiros foram mortos, levados como reféns, ou estão desaparecidos, desde o ataque lançado em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino Hamas contra Israel.



Mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense nas mãos do Hamas, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses.

Na ofensiva sem precedentes, o Hamas sequestrou quase 220 pessoas, a maioria israelenses, mas também estrangeiros e pessoas com dupla cidadania.

Na Faixa de Gaza, mais de 6.500 pessoas, a maioria civis, morreram nos incessantes bombardeios lançados em represália, informou o Ministério da Saúde do Hamas na Faixa de Gaza.

As mortes de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos deles também com nacionalidade israelense, foram confirmadas pelas autoridades dos respectivos países, segundo uma contagem da AFP.

Veja abaixo a lista de vítimas estrangeiras em Israel, segundo as últimas informações disponíveis nesta quarta-feira (25).

- Estados Unidos, França e Tailândia, os países mais afetados -

Trinta e um americanos morreram, e outros 13 estão desaparecidos, segundo a Casa Branca. O presidente Joe Biden disse que há americanos entre os reféns do Hamas.



Uma mulher americana e sua filha foram libertadas na sexta-feira.

Trinta franceses morreram, segundo o Ministério das Relações Exteriores. O presidente francês Emmanuel Macron informou que nove franceses ou cidadãos franco-israelenses estão na lista de sequestrados ou desaparecidos.

Trinta tailandeses foram mortos, segundo o governo tailandês, e 19, sequestrados.

- Rússia e Ucrânia -

Dezenove russos-israelenses foram mortos, e outros dois são mantidos reféns pelo Hamas. Sete russos também estão desaparecidos.

Dezenove ucranianos morreram, segundo Kiev, que também reportou uma pessoa desaparecida.

- Do Nepal a Portugal, passando pelo Brasil -

Reino Unido: Pelo menos 12 britânicos morreram, e cinco estão desaparecidos, de acordo com o governo de Londres.



Nepal: Dez nepaleses foram mortos, segundo a embaixada do Nepal em Tel Aviv. E o contato foi "perdido" com outro.

Alemanha: Menos de dez alemães foram mortos e há "um pequeno número de dois dígitos" de reféns.

Argentina: O número de mortos chega a nove, com 21 desaparecidos. Entre estes últimos estão dois irmãos, Iair e Eitan Horn, disse seu pai.

Canadá: Seis canadenses morreram e dois estão desaparecidos.

Portugal: quatro luso-israelenses morreram e quatro estão desaparecidos.

China: Quatro chineses morreram, outros dois estão desaparecidos.

Filipinas: Quatro filipinos morreram, incluindo uma mulher de 33 anos e um homem de 42 anos no ataque a um kibutz, assim como uma pessoa de 49 anos que participava de um festival de música. Dois filipinos também estão desaparecidos.

Romênia: Cinco romeno-israelenses, incluindo um soldado, morreram, e um foi tomado como refém.

Áustria: Quatro austríaco-israelenses morreram. Outro continua desaparecido.

Itália: Três ítalo-israelenses morreram, segundo Roma - um casal por volta dos 60 anos de idade e um cidadão de 29 anos que estava no festival de música atacado.



Belarus: Três bielorrussos morreram e um está desaparecido.

Brasil: Morreram um homem e uma mulher brasileiro-israelenses, e uma brasileira.

Peru: Três peruanos mortos.

África do Sul: Dois sul-africanos morreram.

Chile, Turquia, Espanha e Colômbia anunciaram a a morte de um cidadão cada e que outro está desaparecido.

Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça disseram terem perdido um dos seus cidadãos. Não há relato de desaparecidos.

- Reféns ou pessoas desaparecidas -

México: um homem e uma mulher foram feitos reféns.

A Holanda informou que um jovem de 18 anos sequestrado no kibutz de Beeri é refém do Hamas e o Uruguai confirmou que uma cidadã israelense-uruguaia de 29 anos foi sequestrada no kibutz de Nir Oz.

Segundo fontes oficiais, os seguintes países também relatam pessoas desaparecidas: Paraguai (dois), Tanzânia (dois) e Sri Lanka (dois).