Mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense nas mãos do Hamas, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses.
Na ofensiva sem precedentes, o Hamas sequestrou quase 220 pessoas, a maioria israelenses, mas também estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade.
Na Faixa de Gaza, mais de 7.000 pessoas, a maioria civis, morreram nos incessantes bombardeios lançados em represália, informou o Hamas, que governa o enclave palestino.
As mortes de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos deles também com nacionalidade israelense, foram confirmadas pelas autoridades dos respectivos países, segundo uma contagem da AFP.
Veja abaixo a lista de vítimas estrangeiras em Israel, segundo as últimas informações disponíveis nesta quinta-feira).
- França, Tailândia e Estados Unidos, os países mais afetados -
Trinta e cinco franceses morreram, anunciou na quarta-feira o presidente Emmanuel Macron, afirmando que nove cidadãos franceses ou franco-israelenses estão na lista dos sequestrados.
Além disso, 33 tailandeses também morreram e 18 foram sequestrados, segundo novo relatório desta quinta-feira do governo da Tailândia.
Os Estados Unidos lamentam 31 mortes e outros treze cidadãos desaparecidos, segundo a Casa Branca. O presidente Joe Biden informou que há americanos entre os reféns do Hamas.
Uma mulher americana e sua filha foram libertadas na sexta-feira.
- Rússia e Ucrânia -
Vinte e um ucranianos morreram, segundo Kiev, que também reportou uma pessoa desaparecida.
Dezenove russo-israelenses foram mortos, e outros dois são mantidos reféns pelo Hamas. Sete russos também estão desaparecidos.
- Do Nepal a Portugal, passando pelo Brasil -
Reino Unido: Pelo menos 12 britânicos morreram, e cinco estão desaparecidos, de acordo com um levantamento publicado na terça-feira (24) pelas autoridades.
Nepal: Dez nepaleses foram assassinados, segundo a embaixada do Nepal em Tel Aviv. E o contato foi "perdido" com outro.
Alemanha: Menos de dez alemães foram mortos, e há "um pequeno número de dois dígitos" de reféns.
Argentina: O número de mortos chega a nove, com 21 desaparecidos. Entre estes últimos estão dois irmãos, Iair e Eitan Horn, disse seu pai.
Canadá: Seis canadenses morreram e dois estão desaparecidos.
Portugal: quatro luso-israelenses morreram e quatro estão desaparecidos.
China: Quatro chineses morreram, outros dois estão desaparecidos.
Filipinas: Quatro filipinos morreram, incluindo uma mulher de 33 anos e um homem de 42 anos no ataque a um kibutz, assim como uma pessoa de 49 anos que participava de um festival de música. Dois filipinos também estão desaparecidos.
Romênia: Cinco romeno-israelenses, incluindo um soldado, morreram, e um foi tomado como refém.
Áustria: Quatro austro-israelenses morreram. Outro continua desaparecido.
Itália: Três ítalo-israelenses morreram, segundo Roma - um casal por volta dos 60 anos de idade e um cidadão de 29 anos que estava no festival de música atacado.
Belarus: Três bielorrussos morreram, e um está desaparecido.
Brasil: Morreram um homem e uma mulher brasileiro-israelenses, além de uma brasileira.
Peru: Três peruanos morreram, segundo a Chancelaria, que afirmou não haver cidadãos do país feitos reféns, conforme inicialmente indicado, uma vez que as autoridades descartaram que essas pessoas tivessem nacionalidade peruana.
África do Sul: Dois sul-africanos morreram.
Chile, Turquia, Espanha e Colômbia anunciaram a morte de um cidadão cada e que outro está desaparecido.
Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça disseram terem perdido um dos seus cidadãos. Não há relato de desaparecidos.
- Reféns ou pessoas desaparecidas -
México: um homem e uma mulher foram tomados como reféns.
A Holanda informou que um jovem de 18 anos sequestrado no kibutz de Beeri é refém do Hamas, e o Uruguai confirmou que uma cidadã uruguaio-israelense de 29 anos foi sequestrada no kibutz de Nir Oz.
Segundo fontes oficiais, os seguintes países também relatam pessoas desaparecidas: Paraguai (dois), Tanzânia (dois) e Sri Lanka (dois).
PARIS