A lista, com 6.747 nomes, foi publicada no dia seguinte às declarações do presidente americano, Joe Biden, que pôs em dúvida a confiabilidade deste balanço. O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, informou que ainda esperava confirmar a identidade de outros 281 mortos.
Ao publicar esta lista, o Ministério da Saúde do Hamas destacou que o fazia precisamente devido aos comentários de Biden.
Ao ser perguntado sobre o número de mortos no conflito, Biden pôs em dúvida os números de vítimas civis apresentados pelos palestinos.
"Estou certo de que morreram inocentes, e é o preço de se fazer a guerra", disse o presidente americano. "Mas não confio no número divulgado pelos palestinos", acrescentou.
"A administração americana se desligou de todas as normas éticas, humanitárias e de valores fundamentais dos direitos humanos para se tornar porta-voz do ocupante e questionar, com audácia, a veracidade dos balanços anunciados", afirmou o Ministério da Saúde do Hamas.
Por isso, o grupo "decidiu revelar os detalhes e os nomes ao mundo inteiro para que se conheça a verdade".
Os bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza são uma resposta ao sangrento ataque executado por comandos do Hamas, em 7 de outubro, em território israelense, onde mais de 1.400 pessoas - civis na maioria - morreram, segundo as autoridades de Israel.