"Prevemos uma forte participação com interrupções, ou mesmo o fechamento de diversos serviços públicos", disse o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastiao Santana, à imprensa local.
Os grevistas protestam, em particular, "contra a política de empobrecimento" do governo socialista com "a conivência" dos partidos de direita, afirma o sindicato em um comunicado.
Nesse contexto, exigem aumentos salariais para enfrentar o "aumento repentino do custo de vida" e a perda de poder aquisitivo.
O governo, que apresentou no início do mês o orçamento para 2024, previa aumentos de entre 3% e 6,8% para o funcionalismo público.
"Esta proposta não satisfaz nenhum trabalhador", afirmou o coordenador sindical da Frente Comum, que exige aumentos de pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por funcionário.
A greve, que começou na noite de quinta-feira, impactou inicialmente a coleta de lixo e os hospitais.
LISBOA