Esta equipe, que acompanha um comboio humanitário com vários caminhões de ajuda, inclui vários médicos especializados em ferimentos de guerra, segundo o CICV.
Eles estão equipados com equipamentos que permitem "curar entre 1.000 a 5.000 pessoas, dependendo da gravidade das feridas". "É um alívio pequeno, mas insuficiente", alertou o diretor regional do CICV, Fabrizio Carboni.
"Isso ajudará a aliviar a pressão extrema sobre a equipe médica de Gaza. Mas é necessário um acesso seguro e constante à ajuda humanitária", destacou.
O ministério da Saúde do Hamas anunciou na sexta-feira que 7.326 pessoas foram mortas desde o início da guerra e quase 19 mil ficaram feridas na Faixa de Gaza.
Três dias após a luz verde de Israel, obtida pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro comboio humanitário entrou em 21 de outubro no pequeno território palestino, proveniente do Egito, através da passagem de Rafah - a única não controlada por Israel.
Vários comboios foram enviados, desde então, mas isso é insuficiente, segundo as organizações humanitárias.
Eles alertam todos os dias sobre a situação catastrófica vivida pelos cerca de 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza - submetidos a um cerco total imposto por Israel, após o ataque do Hamas em 7 de outubro.
Na sexta-feira, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) alertou que Gaza precisa urgentemente de ajuda humanitária "significativa e contínua".