O ultraliberal Javier Milei se irritou durante uma entrevista a uma TV argentina. As falas e expressões de Milei viralizaram na internet.
Milei interrompeu uma entrevista para reclamar de "murmúrios atrás das câmeras". Ele explicava sobre seu plano de governo para fechar o Banco Central.
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Ex-presidente argentino Macri pede voto para ultraliberal MileiBrasileiros que moram na Argentina temem propostas de Milei sobre estrangeirosFãs de Taylor Swift iniciam campanha argentina contra candidato MileiNas redes, usuários apontaram que não é possível escutar qualquer barulho no estúdio de TV. Um vídeo que mostra a produção em silêncio repercutiu na internet.
Porém, segundo o comentarista argentino da Radio 10, Jorge Rial, houve, sim, barulhos durante a fala de Milei. "No meio da explicação que Milei estava dando ao vivo, uma mulher começou a falar um pouco mais alto. Por isso ele levantou a voz".
Outros momentos da entrevista de Milei também repercutiram nas redes, incluindo uma piada considerada machista sobre a conservadora Patricia Bullrich. "Enquanto eles olham para a senhora na internet, estou com ela em meio aos lençóis".
Patricia Bullrich, que ficou em terceiro lugar nas eleições argentinas, declarou publicamente apoio a Milei no segundo turno.Usuários também comentaram sobre o comportamento estranho e gestos de Milei durante a entrevista.
Em outro momento, Milei parece se emocionar após ser questionado sobre adversários que o comparam com Hitler, o líder nazista da Alemanha. O entrevistador chega a perguntar se Milei está chorando.
Segundo turno
O governista Sergio Tomas Massa e o radical de direita Javier Gerardo Milei vão disputar o segundo turno das eleições na Argentina em 19 de novembro.No primeiro turno, Massa, peronista e atual ministro da Economia, teve 36,68% dos votos. Javier Gerardo Milei, ultraliberal, ficou com 29,98%.
Patricia Bullrich ficou com o terceiro lugar, com 23,83% do total. Juan Scharetii tem 6,78% e Myriam Teresa Bregman, 2,70%.
O desempenho de Massa foi puxado principalmente pelo eleitorado Província de Buenos Aires. Mas foi a pior votação presidencial do peronismo em quatro décadas.