A manifestação em Londres, com os participantes levando inúmeras bandeiras palestinas, saiu das margens do rio Tâmisa em direção ao Parlamento, perto do Big Ben.
Mais de mil policiais foram mobilizados, segundo a Scotland Yard, para esta manifestação organizada pelo terceiro fim de semana consecutivo.
"Uma pausa humanitária não é suficiente, é preciso haver um cessar-fogo completo", disse à AFP Dani Nadiri, de 36 anos. "É hora de fazer algo para impedir esta escalada", acrescentou.
O primeiro-ministro britânico, o conservador Rishi Sunak, bem como o líder da oposição trabalhista, Keir Starmer, recusam-se neste momento a pedir um cessar-fogo e apelam a "pausas" para permitir a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza .
Em Paris, milhares de pessoas manifestaram o seu apoio "ao povo palestino" em um protesto proibido pelas autoridades.
Na Place de Châtelet, no centro da capital francesa, a multidão não conseguiu avançar devido a uma grande força policial.
A polícia disse que havia entre 3.000 e 4.000 manifestantes, incluindo vários políticos.
"Não é normal que não tenha sido solicitado um cessar-fogo, que milhares de civis morram e ninguém diga nada", disse Samia Orosemane, uma comediante francesa, à AFP.
Outra manifestação ocorreu em Marselha, no sul da França, com mais de 1.800 pessoas, segundo a polícia. Os organizadores do protesto afirmam que participaram 4.000 pessoas.
Na Suíça, quase 7.000 pessoas também expressaram a sua solidariedade aos residentes da Faixa de Gaza em Zurique, segundo os organizadores. A polícia falou em "vários milhares".
Protestos também foram convocados em Lausanne, Berna e Genebra.