"Estou profundamente triste ao saber que Amita Geravand morreu depois de ser espancada pela polícia moral do Irã por não usar um hijab em público", escreveu, usando uma variante do nome da vítima, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, na rede X (antigo Twitter).
"A violência patrocinada pelo Estado do Irã contra o seu próprio povo é terrível e sublinha a fragilidade do regime", disse ele.
Garawand, de 17 anos, originária de uma região curda do Irã, estava em coma no hospital Fajr, em Teerã, desde 1º de outubro, depois de perder a consciência no metrô da cidade.
Há uma semana, foi declarada sua morte cerebral.
As circunstâncias do incidente seguem sendo objeto de controvérsias.
Um vídeo de câmeras de segurança que foi amplamente divulgado nas redes sociais mostrou Garawand, que não usava lenço na cabeça, sendo retirada de um vagão do metrô após perder a consciência.
A organização Hengaw, que defende os direitos dos curdos, denunciou que a menina ficou gravemente ferida em um incidente com membros da chamada polícia da moralidade, que exige que as mulheres sigam um código de vestimenta rigoroso em público, que inclui o véu.
As autoridades, no entanto, disseram que Garawand caiu e bateu a cabeça depois de sofrer uma queda repentina de pressão arterial. Negaram que tenha havido "disputas físicas ou verbais" com policiais.