"Você colhe o que planta. Apoiar e provocar tensão desencadeia uma reação", indicou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Naser Kanani, em uma coletiva de imprensa.
Os ataques "fazem parte das reações (...) dos que se opõem à presença ilegal dos Estados Unidos na região, e que protestam contra o apoio incondicional dos americanos ao regime sionista", acrescentou.
Desde o início do mês, as forças dos EUA e seus aliados já foram alvo de pelo menos 16 ataques na Síria e no Iraque, indicou o Pentágono na quinta-feira.
Washington afirmou que o Teerã estava envolvido nos ataques e ameaçou responder de "forma decisiva".
Os Estados Unidos contam com 900 soldados na Síria e cerca de 2.500 no Iraque atualmente em combate contra o grupo Estado Islâmico (EI) e realizam frequentemente operações contra jihadistas.
O chefe do Estado-Maior iraniano, o general Mohammad Bagheri, afirmou nesta segunda-feira que "os combatentes palestinos" do Hamas estavam "dispostos a enfrentar um ataque terrestre de Israel" na Faixa de Gaza.
Em Teerã, aproximadamente 200 pessoas reuniram-se na manhã desta segunda na principal sinagoga, após um apelo dos líderes judeus do país para pedir um cessar-fogo e "condenar o massacre de crianças, mulheres e pessoas indefesas".