O governo americano fará uma reunião com representantes de organizações judaicas nesta segunda-feira, da qual também participarão o secretário de Educação, Miguel Cardona, e Doug Emhoff, marido da vice-presidente Kamala Harris, informou um funcionário de alto escalão.
Cardona também fará uma visita a uma universidade esta semana e participará de uma mesa-redonda com estudantes judeus.
A Casa Branca não divulgou o número destes atos ocorridos desde 7 de outubro.
A Universidade de Cornell (nordeste), onde os debates acerca da guerra são muito acalorados, afirmou no domingo (29) que a polícia americana está investigando ameaças antissemitas publicadas na Internet contra um centro comunitário judaico no campus.
A governo afirmou ter simplificado os procedimentos para prestar queixas de discriminação nos campi universitários nos EUA, como por exemplo para pessoas vítimas de antissemitismo e de islamofobia.
A guerra entre Israel e o Hamas provoca fortes tensões nas universidades americanas mais prestigiadas, como Harvard. Nesta última, cerca de 30 organizações estudantis publicaram um comunicado pouco depois de 7 de outubro que estabelece "o regime israelense como completamente responsável pela violência".
O texto gerou indignação de alguns políticos e personalidades públicas no país.