Os 15 membros do Conselho aprovaram uma resolução para "prorrogar o mandato da Missão de Verificação até 31 de outubro de 2024", quando se completa a metade do período de 15 anos previsto para a implementação do Acordo Final, assinado por representantes do Estado colombiano e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (Farc, marxista).
Proposto pelo Reino Unido, o texto alerta para "o impacto desproporcional" do conflito nas mulheres e comunidades indígenas e afro-colombianas, e pede às partes, com o apoio de instituições do Estado, das forças de segurança e da sociedade civil, para "trabalharem juntas a fim de continuar construindo este processo e enfrentar os desafios" gerados pelo mesmo. Entre os desafios que geram preocupação está a violência nas áreas afetadas pelo conflito entre a guerrilha e as forças estatais.
O pacto histórico de 2016, negociado em Cuba, levou cerca de 7.000 combatentes da guerrilha mais antiga da América Latina a depor as armas e a se reincorporar à vida civil. Também inclui uma reforma rural, participação política inclusiva, disposições étnicas e de gênero e a luta contra as drogas ilícitas.
A aprovação da resolução envia "um sinal forte" de apoio ao processo de paz, disse a promotora, a embaixadora britânica Barbara Woodward, para quem "é oportuno" que o Conselho tenha reconhecido os esforços da missão.
NOVA YORK