Campeã do Mundial na Austrália e na Nova Zelândia, Aitana Bonmatí, de 25 anos, também conquistou a última edição da Liga dos Campeões Feminina com o Barça além do Campeonato Espanhol.
Depois de ter sido eleita a melhor jogadora do ano da Uefa, a catalã se torna assim a segunda futebolista nascida na Espanha a ganhar o prêmio depois de Putellas, e a terceira contando os homens, depois da Bola de Ouro do lendário Luis Suárez em 1960.
"Estou muito orgulhoso. Foi um ano excepcional no esporte. O futebol é um esporte coletivo, tenho que agradecer às minhas companheiras e treinadores", declarou Bonmatí no palco do teatro Châtelet, após receber o troféu das mãos do número 1 do tênis masculino, o sérvio Novak Djokovic.
A jogadora catalã admitiu estar "um pouco nervosa" e que teve problemas para dormir nos últimos dias porque estar na festa de gala e poder vencer já era "um grande sonho".
Aitana Bonmatí também quis aproveitar o seu discurso após receber o troféu para desejar "um mundo mais justo e igualitário".
Na votação organizada pela revista esportiva francesa France Football, Bonmatí liderou um pódio em que a australiana do Chelsea Sam Kerr ficou em segundo e a espanhola Salma Paralluelo, também do Barcelona, em terceiro.
O Barcelona também foi premiado em Paris como o melhor clube de futebol feminino da temporada passada.
O Barça conquistou a segunda Liga dos Campeões de sua história em maio passado, em Eindhoven (Holanda), ao vencer na final o alemão Wolfsburg por 3 a 2 de virada, depois de estar perdendo por 2 a 0.
"Vejo as jogadoras treinando todos os dias com intensidade. Elas são o reflexo do trabalho duro, da melhoria diária. Nos momentos de adversidade a experiência delas é fundamental", comemorou o técnico feminino do Barça, Jonatan Giráldez, que recebeu o prêmio ao lado do presidente Joan Laporta e da jogadora Patri Guijarro.