Com esse dinheiro e os US$ 512 milhões (R$ 2,56 bilhões) que já mobilizaram, as organizações esperam se coordenar "para conectar 3,5 milhões de estudantes" e treinar centenas de milhares de professores em habilidades digitais, informou o BM. O objetivo é que 12 mil centros educativos de 16 países se beneficiem dessa iniciativa conjunta.
A situação da região é preocupante, alertou a vice-presidente de Setores e Conhecimento do BID, Ana María Ibáñez, durante um ato na sede do banco, em Washington. "Na América Latina e no Caribe, 66% das escolas primárias e 44% das secundárias carecem de acesso à internet."
O acesso a computador nos lares também é desigual. "Um total de 80% dos jovens de 15 anos em lares de alta renda têm computador, e nos de baixa renda, apenas 20%, descreveu Ana María.
Para Jaime Saavedra, diretor de Desenvolvimento Humano para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial, "as tecnologias digitais podem potencializar dramaticamente o trabalho do professor nas aulas e nos ajudar a chegar de forma eficaz em todas as crianças".
Eliminar o abismo do acesso digital em toda a região é um dos três pilares de um memorando de entendimento sobre a América Latina assinado em agosto pelos presidentes do BID e do BM, Ilan Goldfajn e Ajay Banga, respectivamente.
WASHINGTON