Entre julho e setembro, a desocupação caiu 0,3 ponto percentual em relação ao segundo trimestre (abril-junho, 8%) e um ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este é o menor índice de desemprego desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando registrou 7,5%.
"A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023", explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
No terceiro trimestre do ano, o Brasil registrou 8,3 milhões de pessoas procurando emprego, 3,8% a menos que nos três meses anteriores e 12,1% a menos em relação a 2022.
A população ocupada chegou aos 99,8 milhões, um recorde desde o início das medições em 2012, segundo o IBGE.
Além disso, no período compreendido entre julho e setembro, mais 929 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho, um crescimento trimestral de 0,9%.
"Mais da metade das pessoas que foram inseridas no mercado de trabalho foram provenientes do crescimento da carteira assinada. Isso fez com que a expansão da ocupação formal fosse muito maior que a da informal", destaca Beringuy, citada no comunicado do IBGE.
Entretanto, a informalidade ainda segue alta no país e representa mais de 39% da força de trabalho.
RIO DE JANEIRO