Jean-Pierre declarou, durante coletiva de imprensa, que não ia "dar nenhum detalhe sobre esta reunião, que ocorrerá (...) no próximo mês".
O governo americano se negou até agora a confirmar a cúpula.
Um alto funcionário da Casa Branca também informou que Pequim e Washington tinham um "acordo provisório" para que os dois governantes se reúnam, embora "ainda estivessem trabalhando em detalhes importantes para poder finalizar este projeto".
O encontro entre Biden e Xi em solo americano é objeto de intensas negociações diplomáticas há vários meses.
O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, que acaba de fazer uma incomum visita a Washington, teria considerado que o caminho para uma reunião estava "cheio de obstáculos", segundo veículos de imprensa estatais.
Os dois líderes se viram pela última vez em Bali, na Indonésia, em novembro de 2022.
Biden prometeu competir sem trégua com a China em questões estratégicas, econômicas e tecnológicas.
No entanto, o presidente democrata, de 80 anos, assegura com regularidade que não quer uma "guerra fria" com Pequim e tem dito em várias ocasiões que para isso precisa manter um contato pessoal com o presidente chinês.
As relações entre os dois países tiveram um forte aumento da tensão no começo do ano, após o sobrevoo de um balão chinês em território americano, e de o presidente americano ofender seu contraparte, ao chamá-lo de "ditador" em junho.