Após anos de profundo rancor entre os dois parceiros comerciais, Albanese afirmou que terá uma "conversa construtiva" com o líder chinês e elogiou o avanço recente nas relações comerciais.
"Acredito que há sinais promissores", disse. "Já vimos a eliminação de vários impedimentos ao comércio entre duas nações".
A visita de Albanese é a primeira de um chefe de Governo australiano a China em sete anos, uma viagem interpretada como uma tentativa de estabelecer uma normalização.
Pequim congelou as relações em 2020 para expressar descontentamento com uma série de decisões políticas australianas, como a de proibir que a Huawei tenha acesso aos contratos de tecnologia 5G, o ataque a operações de influência chinesa na Austrália e as críticas a China por sua gestão da pandemia de covid-19.
Em resposta, a China instituiu uma restrição dissimulada das reuniões ministeriais e impôs tarifas punitivas sobre produtos australianos, como carvão, cevada e vinho.
Albanese, que lidera o Partido Trabalhista (centro-esquerda), assumiu o poder em 2022 com a promessa de estabilizar a relação com o maior sócio comercial da Austrália.
"Precisamos cooperar com a China onde for possível e discordar onde for necessário", afirmou o primeiro-ministro australiano.
"A China é o nosso parceiro comercial mais importante. Representa mais de 25% das nossas exportações e um em cada quatro dos nossos empregos depende da relação comercial. É uma relação importante".
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