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Estado de Minas WASHINGTON

'Xamã do QAnon', ícone da invasão do Capitólio, se candidatará ao Congresso dos EUA


13/11/2023 15:03
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Um agitador de extrema direita que se tornou o principal rosto do ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 2021 com seu chapéu de pele e chifres expressou formalmente sua intenção de se candidatar ao Congresso, segundo documentos oficiais.

Na última quinta-feira, Jacob Chansley, apelidado de "xamã do QAnon", apresentou uma "declaração de interesse de candidato" em que informa às autoridades eleitorais do Arizona que pretende se candidatar pelo Partido Libertário, em 2024, para um assento liberado por um legislador republicano que está se aposentando, indicou a mídia local com base em documentos do estado.

As imagens de Chansley, também conhecido como Jake Angeli, apareceram na imprensa de todo o mundo após ele invadir o Senado sem camisa, com o rosto pintado e uma bandeira dos Estados Unidos em uma lança junto com outros extremistas.

Chansley estava na linha de frente da multidão de apoiadores do ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021) que invadiram a sede do Congresso em 6 de janeiro, questionando a validade de sua derrota nas eleições de 2020. Tentavam impedir a certificação legislativa naquele dia da vitória do democrata Joe Biden.

Nos depoimentos apresentados nas audiências, foi indicado que Chansley tomou a cadeira na tribuna do então vice-presidente Mike Pence e deixou uma mensagem que dizia: "É só questão de tempo. A justiça está chegando".

Em uma declaração longa e incoerente diante do tribunal, Chansley elogiou o juiz e fez referências a Jesus Cristo, Mahatma Gandhi, Buda e a um membro da Suprema Corte dos EUA, Clarence Thomas.

"Homens de honra admitem quando erram. Eu errei ao entrar no Capitólio. Não havia desculpa", disse aos magistrados.

Os promotores federais haviam pedido até 51 meses de prisão para Chansley, acusado de promover a teoria de extrema direita QAnon.

Chansley, cujo advogado alegou que sofria de problemas mentais, havia viajado por todo o país aparecendo em comícios da campanha de Trump, que aspira à reeleição em 2024.

Ele esteve entre as mais de 1.100 pessoas acusadas pelo ataque de 6 de janeiro, que conseguiu atrasar a certificação de Biden em várias horas, deixou diversos danos materiais e um policial morto, entre outros.


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