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Estado de Minas MADRI

Tribunal espanhol decreta prisão de suspeito de 'tentativa de assassinato terrorista' contra ex-político


24/11/2023 19:36
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Um tribunal de Madri anunciou, nesta sexta-feira (24), a prisão incondicional de um suspeito por "tentativa de assassinato terrorista" contra um antigo dirigente espanhol do principal partido da direita espanhola na Catalunha e depois da formação da extrema direita Vox.

"O juiz concordou com a entrada em prisão incondicional por crime de tentativa de assassinato terrorista por parte do preso em Lanjarón", no sul da Espanha, anunciou o tribunal da Audiência Nacional em um comunicado.

Sua companheira, presa junto a ele na segunda-feira em Lanjarón, ficou em liberdade provisória com medidas cautelares, assim como um terceiro suspeito, preso na segunda-feira em Málaga (sul).

Esses três suspeitos não são "os autores diretos" dos fatos, indicou a polícia em um comunicado.

O principal suspeito acusado de ter disparado contra o político segue sendo procurado pela polícia, que o identificou como um "francês de origem tunisiana com vários antecedentes na França, seu país de residência".

Os três presos, a mulher, britânica, e os outros dois, espanhóis, são suspeitos de ter proporcionado ajuda logística, apontou a polícia.

Alejo Vidal-Quadras "recebeu um tiro no rosto" em 9 de novembro em uma rua de Madri, indicou no dia do ocorrido uma fonte policial à AFP.

Foi enviado consciente ao hospital Gregorio Marañón, que indicou na quinta-feira em um comunicado que o ferido podia sair do hospital, após ter sofrido uma fratura dupla na mandíbula.

Próximo à oposição iraniana, Alejo Vidal-Quadras acusa, segundo seu entorno, o regime iraniano de estar por trás dessa tentativa de assassinato.

Alejo Vidal-Quadras presidiu o Partido Popular (PP, direita) na região da Catalunha nos anos 1990. Depois foi eurodeputado e um dos fundadores da legenda de extrema direita Vox, que abandonou pouco depois de sua criação.

O ataque de 9 de novembro gerou sentimentos de solidariedade por parte do presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, assim como a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e do vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini.


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