O cortejo saiu dos Tribunais Reais de Justiça em direção ao Parlamento, no centro da capital do Reino Unido, e inúmeros manifestantes sacudiram bandeiras israelenses, assim como cartazes com o lema "Tolerância zero com o antissemitismo".
Também levaram fotos de reféns sequestrados pelo movimento islamista palestino Hamas durante o ataque lançado em Israel em 7 de outubro. Em resposta, Israel bombardeou Gaza incessantemente até a trégua acordada de quatro dias iniciada na sexta-feira.
"Em 7 de outubro, acordamos em uma nova realidade e isso nos traumatizou", declarou à AFP Omer Plotniarz, músicoterapeuta de 37 anos.
Por sua vez, Debby Goldberg, de 52 anos, uma cidadã israelense originária da Argentina, relatou que participou da marcha para "apoiar Israel" e "pedir a libertação de todos os reféns".
Segundo a organização beneficente judaica Community Security Trust (CST), foram registrados 1.324 atos antissemitas no Reino Unido entre o início da guerra, em 7 de outubro, e 15 de novembro, um recorde, frente aos 271 do ano passado no mesmo período.
No dia anterior, dezenas de milhares de britânicos marcharam em apoio aos palestinos e pediram um cessar-fogo duradouro em Gaza.
LONDRES