"Obrigado, Malta, pela sua disponibilidade em assumir este papel vital e a todos os colegas pela sua flexibilidade e apoio", escreveu Bujar Osmani, ministro das Relações Exteriores da Macedônia do Norte, que ocupa a presidência do órgão até o final de 2023.
Os 57 países membros da OSCE, incluindo a Rússia e a Ucrânia, concordaram nesta segunda-feira que Malta, uma ilha da União Europeia, assumisse a nova presidência, segundo uma fonte diplomática.
O primeiro-ministro maltês, Robert Abela, presente em Viena, onde está sediada a OSCE, saudou o acordo.
A decisão ainda deve ser ratificada durante o 30º conselho ministerial da organização, que acontecerá na quinta e sexta-feira em Skopje, capital da Macedônia do Norte.
A OSCE, formada em 1975 em plena Guerra Fria para promover o diálogo Leste-Oeste, vive há vários anos uma crise existencial devido ao bloqueio russo a decisões que exigem consenso.
Moscou não queria ver a Estônia na presidência da organização porque é membro da Otan, ao contrário de Malta.
VIENA