"Morreu tranquilamente em casa, cercado de sua família", anunciou na rede X a famosa agência fotográfica fundada em 1947.
Segundo o New York Times, Erwitt faleceu na quarta-feira em sua casa em Manhattan, Nova York.
"Suas imagens nos ajudaram a entender quem somos como sociedade e como seres humanos, e inspiraram gerações de fotógrafos, apesar das mudanças nas tendências e na indústria", disse a presidente da Magnum, Cristina de Middel.
Elliott Erwitt era conhecido por sua capacidade de capturar momentos únicos em suas fotografias, desde grandes instantes históricos como o momento de tensão entre os líderes soviético e americano Nikita Khrushchev e Richard Nixon em 1959, até outros pouco convencionais como seus retratos de cães e humanos colocados no mesmo nível.
"Ele acreditava firmemente que a fotografia deveria falar mais aos sentidos e às emoções do que ao intelecto", destacou a agência Magnum.
Nascido em 26 de julho de 1928 em Paris de pais russos, Elliott Erwitt cresceu em Milão antes de emigrar aos Estados Unidos em 1939 com sua família.
Depois de dez anos em Nova York, mudou-se para Los Angeles, dedicou-se à fotografia e trabalhou em um laboratório especializado em retratos de celebridades.
Após um encontro com o lendário fotógrafo Robert Capa, este último o patrocinou para entrar no templo do fotojornalismo, a agência Magnum.
Paralelamente à sua carreira como fotógrafo, que o levou a captar imagens de Marilyn Monroe, Jackie Kennedy, do general francês De Gaulle e de Che Guevara, também dirigiu vários documentários e publicou mais de 20 livros.
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