Sua saída reduzirá ainda mais a estreita maioria republicana na Câmara, após a expulsão de outro membro do partido, George Santos, na semana passada, em uma sessão especial baseada em um relatório legislativo por má conduta e acusações de uma série de irregularidades, incluindo fraude financeira.
Em outubro, McCarthy tornou-se o primeiro presidente destituído em 234 anos de história da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, após uma rebelião de apoiadores do ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021).
Eles o criticaram por colaborar com colegas democratas para evitar a paralisação do governo federal.
Em uma coluna no jornal The Wall Street Journal, na qual antecipou sua renúncia, McCarthy, que foi eleito para a Câmara em 2006 e cujo último mandato de dois anos deveria terminar em janeiro de 2025, afirmou que continuará na política.
"Sei que meu trabalho está apenas começando. Continuarei recrutando os melhores e mais brilhantes de nosso país para que concorram a cargos eletivos", disse.
"O Partido Republicano está crescendo a cada dia, e estou comprometido a contribuir com minha experiência para apoiar a próxima geração de líderes", acrescentou.
Ronna McDaniel, presidente do Comitê Nacional Republicano, emitiu um comunicado agradecendo McCarthy por seu trabalho. "Não teríamos uma maioria republicana na Câmara sem ele", declarou.
Em breve serão realizadas eleições especiais nos estados da Califórnia e Nova York para substituir McCarthy e Santos na Câmara dos Representantes, que possui 435 cadeiras.