Estos barcos "fornecerão à Ucrânia capacidades vitais que ajudarão a salvar vidas no mar e abrir rotas de exportação cruciais", afirmou o ministro britânico da Defesa, Grant Shapps, citado em um comunicado.
As exportações ucranianas diminuíram consideravelmente desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, pois o Mar Negro se tornou um importante campo de batalha entre Moscou e Kiev.
A disponibilização destes barcos por Londres coincide com o anúncio feito na segunda-feira por Shapps e seu contraparte norueguês, Bjørn Arild Gram, de uma Coalizão de Capacidades Marítimas (Maritime Capability Coalition).
Trata-se "de um novo esforço dedicado do Reino Unido, da Noruega e de nossos aliados para reforçar as capacidades marítimas da Ucrânia no longo prazo", afirmou Grant Shapps, citado em nota.
O objetivo é permitir a Kiev "defender suas águas territoriais e reforçar a segurança no Mar Negro", acrescentou.
Esta nova coalizão foi decidida nas últimas reuniões do Grupo de Contato para a Defesa da Ucrânia, que reúne cerca de 50 países.
Desde o início da invasão, o Reino Unido aportou 4,6 bilhões de libras (R$ 28 bilhões) em ajuda militar à Ucrânia.
Grant Shapps também vai revelar, na segunda-feira, novos elementos sobre o apoio militar de Londres a Kiev.