Os ministros do novo governo tomaram posse diante do presidente conservador Andrjez Duda, aliado do Executivo anterior do Partido Lei e Justiça (PiS).
Tusk, que foi primeiro-ministro de 2007 a 2014, prometeu restabelecer a posição da Polônia dentro da União Europeia (UE), após as relações tensas do Executivo anterior com Bruxelas.
O ex-presidente do Conselho Europeu (2014-2019) também afirmou que a ajuda à Ucrânia, devastada pela guerra, será uma prioridade de seu governo.
O novo gabinete de Tusk inclui Radoslaw Sikorski como ministro das Relações Exteriores - cargo que ele já havia ocupado - e Adam Bodnar como ministro da Justiça.
O PiS conquistou o maior número de deputados nas eleições gerais de outubro, mas fracassou nas negociações para estabelecer uma coalizão viável e assegurar o apoio para um governo minoritário.
A Coalizão Cívica de Tusk foi a segunda mais votada nas eleições, mas conseguiu estabelecer uma aliança com dois pequenos grupos pró-Europa da oposição, a Terceira Via e a Esquerda, o que rendeu apoio suficiente para fastar o PiS do poder.
O novo governo provavelmente enfrentará batalhas diárias com os legisladores do PiS. Além disso, o partido ainda mantém aliados na presidência, no Banco Central e no Supremo Tribunal, assim como em diversas instituições judiciais e financeiras estatais.
O presidente Duda, que tem mandato até 2025, poderia utilizar seu direito de veto para barrar os projetos de lei do novo governo.