(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PUBLICIDADE

Em campanha de Berlim, idosa mostra dedo do meio a quem não usa máscara

Considerado ofensivo por alguns, anúncio publicitário tem como alvo as pessoas que não têm respeitado as normas sanitárias da cidade


14/10/2020 16:30 - atualizado 14/10/2020 17:28

'Obedecemos às normas (de prevenção ao) coronavrírus', diz campanha publicitária do escritório oficial de turismo de Berlim(foto: Visit Berlin)
'Obedecemos às normas (de prevenção ao) coronavrírus', diz campanha publicitária do escritório oficial de turismo de Berlim (foto: Visit Berlin)

O escritório oficial de turismo de Berlim lançou uma campanha publicitária com uma idosa mostrando o dedo do meio às pessoas que se recusam a usar máscaras.

 

 

 

"Nós obedecemos às normas (de prevenção ao) coronavírus" e "um dedo do meio erguido a todos que estão sem máscara", dizem os pôsteres, ao lado da foto da senhora devidamente mascarada.

O Visit Berlin (nome oficial da agência turística) diz que a campanha tem como objetivo ressaltar a importância de proteger a saúde dos idosos.

Mas ela gerou controvérsias, tendo sido considerada ofensiva por alguns alemães.

Os anúncios foram publicados inicialmente na terça-feira (13/10) em um jornal da cidade, mas rapidamente se espalharam nas redes sociais.

Christian Tanzler, porta-voz do Visit Berlin, disse que o anúncio - parte de uma campanha mais ampla - pretende lembrar as pessoas de seguir as regras sanitárias vigentes na capital alemã.

"A maioria dos berlinenses e de nossos convidados respeita e segue as regras (de prevenção ao) coronavírus, mas algumas pessoas, não. Essas pessoas arriscam as vidas dos mais velhos e das pessoas de grupo de risco", ele disse à BBC.

"Queríamos chamar atenção para esse problema. Por isso, escolhemos essa ação provocativa."

O pôster tem um tom bem particular à cidade, agregou Tanzler: "Os berlinenses são conhecidos por sua comunicação direta".

Para o editor-chefe do jornal local Der Tagesspiegel, Lorenz Maroldt, no entanto, a campanha dá a entender que "insultar as pessoas é mais eficiente do que (emitir) regras claras e rígidas, com controle eficaz. Eles (o Senado, órgão que é coautor da iniciativa) fracassaram completamente nisso)."

"Nosso público-alvo é o de pessoas que não estão respeitando as vidas dos demais", afirmou Tanzler, por sua vez. "Se alguns se sentiram atacados porque não podem usar máscaras (por restrições de saúde), esse não era o nosso objetivo e nos desculpamos por isso."


Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)