O Reino Unido registrou na terça-feira (27/10) o maior número de mortes por COVID-19 em cinco meses.
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Foram confirmados 367 óbitos, o nível mais alto desde maio. Com isso, o total de mortes no país causadas pelo novo coronavírus atingiu 45.365.
O Reino Unido teve desde o início da pandemia 920.660 casos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
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A alta do número de mortes diárias é considerada alarmante, mas deve ser contextualizada.
As estatísticas tendem a ser mais elevadas às terças-feiras por causa do atraso de notificações de mortes causados pelos finais de semana.
Estes óbitos ocorreram na verdade ao longo da última semana.
A segunda onda no Reino Unido
O Reino Unido enfrenta uma segunda onda da pandemia que levou à adoção de novas medidas de distanciamento social e quarentena.
Desde o final de setembro, quando acabou o verão, os números de casos, hospitalizações e mortes têm subido gradualmente, mas constantemente.
Nesta segunda onda, quando são analisadas as mortes de acordo com a data de sua ocorrência, o total diário não ultrapassou a marca de 200 óbitos.
Em comparação, na primeira onda de contágios de COVID-19, foi registrado um pico de mil mortes diárias.
Aumento de casos ocorre em vários países da Europa
O coronavírus está ressurgindo em muitas partes do mundo, com a Europa registrando o aumento mais acentuado de novos casos.
Isso fez com que Espanha e França se tornassem os primeiros desta região do mundo a ter mais de 1 milhão de casos.
A Espanha declarou estado de emergência e impôs toque de recolher noturno, medida também adotada pela França nas principais cidades do país.
A Itália ordenou o fechamento de bares, restaurantes, academias e cinemas, levando a protestos. E a República Tcheca estabeleceu um toque de recolher que vigora entre 21h e 4h59.
No mundo, já foram confirmados 43,7 milhões de casos desde que a COVID-19 foi detectada na China em dezembro do ano passado e 1,16 milhão de mortes.
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