Jornal Estado de Minas

REINO UNIDO

Apps de namoro oferecem filtro de 'vacinado' e bônus a quem se imunizou



Usuários de aplicativos de relacionamento no Reino Unido que foram vacinados passaram a ter direito a adesivo de "vacinado" na foto do perfil e bônus nas plataformas como forma de incentivar a imunização no país.



Apps como Tinder, Match, Hinge, Bumble, Badoo, Plenty of Fish, OurTime e Muzmatch se inscreveram no programa em parceria com o governo britânico.

Até o momento, foram vacinados 59% dos 67 milhões de habitantes do país. Mas a iniciativa, inspirada em ação semelhante nos Estados Unidos, não tem como aferir se as pessoas que declaram ter sido vacinadas receberam de fato os imunizantes.

Alguns dos aplicativos estão incluindo incentivos para aqueles que dizem ter sido vacinados, como créditos grátis ou acesso a recursos premium que geralmente têm custo extra, como ampliação de perfil, doação de rosas virtuais e "super curtidas".

O Bumble também permitirá que seus membros compartilhem preferências de namoro pandêmico, como opiniões sobre distanciamento social, uso de máscaras e se os usuários se sentem confortáveis %u200B%u200Bem encontros em lugares lotados.



O secretário responsável pelo programação de vacinação britânico, Nadhim Zahawi, descreveu a nova iniciativa como um "trunfo" para o programa de vacinação local.

Uma sondagem recente do instituto de pesquisa YouGov com quase 5 mil adultos no Reino Unido mostrou que apenas 28% dos entrevistados disseram que não namorariam alguém não vacinado. Outros 2% disseram que não namorariam alguém que tivesse recebido a vacina.

Na Inglaterra e no País de Gales, que integram o Reino Unido, vacinas estão disponíveis para todas as pessoas com mais de 30. Na Irlanda do Norte, qualquer pessoa com mais de 18 anos já pode ser imunizada.

No Brasil, onde 23% dos 212 milhões de habitantes foram vacinados, alguns usuários de aplicativos de namoro passaram a usar a hashtag #vacinado como diferencial ou transparência, por exemplo.

Apesar da iniciativa dos aplicativos no Reino Unido, há uma série de preocupações em torno do status da vacina e da privacidade dentro do país.

No mês passado, o sistema de saúde pública britânico (NHS, uma espécie de SUS) fez mudanças no sistema de agendamento na Inglaterra após reclamações de que era possível calcular quantas doses de vacinas uma pessoa havia recebido, inserindo detalhes básicos como nome e código postal.



Stephanie Hare, ativista do setor de privacidade online, disse que, como o selo do aplicativo de namoro é voluntário e nenhuma documentação oficial é requisitada, o risco relativo à privacidade dos usuários é baixo.

"Já é muito comum na comunidade de namoro gay masculino compartilhar o status do HIV", acrescentou ela.

Aplicativos de namoro focados em LGBTQ%2b, como Grindr e Scruff, até agora não aderiram à iniciativa do governo britânico.

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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).



  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.



Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

 

Os chamados passaportes de vacinação contra a COVID-19 estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países.

O sistema de controle tem como objetivo garantir o trânsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia.  


Especialistas dizem que os passaportes de vacinção impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.



 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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