A presença do outrora próspero marsupial foi reduzida pelo desmatamento, por incêndios florestais, pela seca, por doenças e outras ameaças.
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E foi instado a fazer mais para proteger os coalas do rápido declínio de seus habitats e das mudanças climáticas.
A espécie foi listada como "vulnerável" nestes estados e no território somente em 2012. Apesar da rápida deterioração, os governos foram acusados %u200B%u200Bde hesitação.
"Esta lista adiciona prioridade quando se trata da conservação do coala", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Sussan Ley, na última sexta-feira (11/02).
Ela acrescentou que as autoridades estão elaborando um plano de recuperação, e as solicitações para desenvolvimento de terras serão avaliadas agora em relação aos impactos sobre a espécie.
No ano passado, uma pesquisa de Nova Gales do Sul mostrou que os coalas seriam extintos até 2050, a menos que houvesse uma intervenção urgente.
Estima-se que os incêndios florestais de 2019-2020 mataram 5 mil coalas e afetaram 24% dos seus habitats somente em Nova Gales do Sul.
O maior grupo de conservação de coalas da Austrália diz que agora pode haver apenas 50 mil exemplares da espécie na natureza.
"Os coalas passaram de não-listados a vulneráveis %u200B%u200Be a ameaçados de extinção em uma década. É um declínio incrivelmente rápido", afirmou o cientista conservacionista Stuart Blanch, da WWF-Austrália.
"A decisão de hoje é bem-vinda, mas não impedirá que os coalas resvalem para a extinção, a menos que seja acompanhada por leis mais rígidas e incentivos aos proprietários de terras para proteger o habitat deles na floresta."
Os cientistas alertam que as mudanças climáticas também vão exacerbar os incêndios florestais e a seca, além de reduzir a qualidade da dieta de folhas de eucalipto da espécie.
Os coalas também são encontrados nos estados da Austrália do Sul e Victoria, mas seus números estão em declínio nacionalmente, de acordo com grupos de conservação.
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