Um vídeo no qual se vê a queda de dezenas de pontos luminosos do céu noturno enquanto pessoas tentam se refugiar foi visualizado mais de 1.300 vezes nas redes sociais desde a falha mundial do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger do dia 4 de outubro de 2021.
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A sequência, de 34 segundos, mostra a queda sem controle de luzes suspensas a vários metros de altura, enquanto pessoas gritam, em chinês: "Corra, rápido!", "Todo mundo para trás!", "Cuidado!", "Não grave e se afaste!". Os aparelhos voadores danificados também são vistos chocando-se contra algumas motos e contra um carro.
A gravação foi visualizada centenas de vezes no Facebook (1, 2, 3) e no Twitter (1, 2, 3). Conteúdo semelhante também circulou em francês, em inglês e em espanhol.
Uma busca reversa de imagens com palavras-chave trouxe como resultado o mesmo segmento neste vídeo publicado em chinês no YouTube em 1 de outubro, dias antes da falha do Facebook, Instagram, Whatsapp e Messenger que deixou sem serviço durante mais de seis horas todos os seus usuários no último 4 de outubro.
A gravação foi publicada pelo Elephant News, um aplicativo multimídia dirigido pela emissora de televisão local da província chinesa de Henan, onde ocorreu o incidente.
“Na noite do dia 1 de outubro, um espetáculo de veículos aéreos não tripulados em Zhengzhou, na província de Henan, fracassou, e uma grande quantidade dos aparelhos caíram do ar. As autoridades fizeram uma evacuação de emergência da equipe do local”, diz a descrição do vídeo em inglês.
Outros registros na imprensa chinesa (1, 2, 3) repercutiram o incidente da cidade de Zhengzhou, na província de Henan, e assinalaram que o problema ocorreu em 1 de outubro e que ninguém ficou ferido. Entretanto, a versão de alguns relatos difere a respeito do que teria causado a falha. Enquanto uns assinalam que ocorreu um “erro técnico”, outros afirmam que foi um “manuseio incorreto” ou uma “interferência intencional de sinal de terceiros”.
O porta-voz do centro comercial Wanda Plazas, situado na Zona Nacional de Desenvolvimento de Alta e Nova Tecnologia de Zhengzhou, onde ocorreu o acidente, assegurou à AFP por telefone que o motivo da falha foi “uma interferência de sinal”.