A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira um habeas-corpus que pedia o relaxamento da prisão preventiva de Suzane Von Richtofen. Em julho do ano passado, ela foi condenada a 45 anos de prisão pelo assassinato de seus pais Manfred e Marísia von Richtofen, em 2002. Votaram contra a solicitação os ministros Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ricardo Lewandowski. O único voto a favor foi do ministro Marco Aurélio. O recém-empossado ministro Carlos Alberto Direito não votou porque não participou do início do julgamento.
Lewandowski considerou que a prisão de Suzane foi decretada em harmonia com os parâmetros legais. Ele defendeu que as ordens de prisão contra Suzane "não apenas invocaram a necessidade de sua segregação cautelar como garantia da ordem pública", mas ressaltaram o possível perigo que ela representa a integridade física do seu irmão, com quem disputa os bens dos pais..