Aos 16 anos, o paulistano Eduardo Kobra foi detido duas vezes por pichar muros da cidade de São Paulo. A terceira detenção foi aos 18. Hoje, aos 33 anos, o ex-pichador paga do próprio bolso a pintura de um painel de mil metros quadrados na Avenida 23 de Maio em homenagem aos 455 anos da cidade de São Paulo, comemorados no próximo dia 25. O painel, com imagens de cenas paulistanas da década de 20, custou R$ 10 mil.
Assim como outros meninos da periferia da cidade, de onde veio, começou aos 12 anos de idade rabiscando letras do próprio nome de forma estilizada em paredes públicas e privadas como diversão. “Já pichei a cidade inteira, mas não faria novamente.” Um dia, tomou contato com catálogos de arte que mostravam grafites no metrô de Nova York que ganhou de um amigo. Ficou fascinado e resolveu mudar o foco dos rabiscos. “Passei a desenhar e copiar aqueles traçados”.
Anos depois, desenvolveu suas próprias técnicas e seus trabalhos foram parar em livros respeitados. Como o Mural Art, lançado no ano passado, e que reúne obras de muralistas do mundo todo. E, desde outubro, suas obras passaram a fazer parte também do roteiro oficial do grafite, lançado pela Prefeitura de São Paulo. “Deixei aquela imagem de vilão da cidade para trás e meu trabalho não é mais visto como marginal”, afirma.
Assim como outros meninos da periferia da cidade, de onde veio, começou aos 12 anos de idade rabiscando letras do próprio nome de forma estilizada em paredes públicas e privadas como diversão. “Já pichei a cidade inteira, mas não faria novamente.” Um dia, tomou contato com catálogos de arte que mostravam grafites no metrô de Nova York que ganhou de um amigo. Ficou fascinado e resolveu mudar o foco dos rabiscos. “Passei a desenhar e copiar aqueles traçados”.
Anos depois, desenvolveu suas próprias técnicas e seus trabalhos foram parar em livros respeitados. Como o Mural Art, lançado no ano passado, e que reúne obras de muralistas do mundo todo. E, desde outubro, suas obras passaram a fazer parte também do roteiro oficial do grafite, lançado pela Prefeitura de São Paulo. “Deixei aquela imagem de vilão da cidade para trás e meu trabalho não é mais visto como marginal”, afirma.