Desde 2008, as mulheres têm sido objetivo das campanhas nacionais de prevenção à aids no carnaval, porque levantamentos constatam aumento de casos da doença entre elas. Apesar de o número de homens com aids ser maior que o de mulheres no Brasil, a diferença entre os sexos vem diminuindo nos últimos anos. Em 1989, para cada seis homens infectados existia uma mulher. Em 2009, a proporção é de 1,6 caso em homens para uma mulher.
De 1980 a junho de 2010, 65,1% das infecções foram no sexo masculino (385.815) ante 34,9% do sexo feminino, o equivalente a 207.080 casos.
Entre os infectados, o grau de escolaridade das mulheres é mais baixo em comparação ao dos homens. A média delas é de quatro a sete de anos de escolaridade e, entre os homens, de oito a 11, conforme dados divulgados pelo departamento no dia 1º de dezembro do ano passado - Dia Mundial de Luta Contra a Aids.