Muitos familiares das vítimas estão em estado de choque e pedem por justiça - Foto: REUTERS/Sergio Moraes O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, descarta o fechamento da escola onde 11 crianças foram assassinadas a tiros na manhã desta quinta-feira no Realengo, zona oeste da capital fluminense. “As escolas municipais continuarão abertas para as pessoas. Certamente a escola não vai ser fechada, muitos cariocas que nos dão orgulho estudaram aqui”, afirma.
Referindo-se ao autor dos disparos, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, disse que "Infelizmente, esse psicopata estudou quatro, cinco anos nesta escola. A nossa preocupação a partir de agora é com esse lugar que é feito para construir sonhos, e que foi transformado em em um pesadelo um inferno".
Em entrevista coletiva da qual também participou o governador Sérgio Cabral, Paes informou que nos próximos dias a prefeitura vai buscar as famílias que tem filhos matriculados na Escola Municipal Tarso da Silveira, que completa 40 anos em 2011, para oferecer todo o apoio necessário. As aulas na instituição, que também atende crianças com deficiência visual e auditiva, foram suspensas.
Ao todo, 11 alunos, sendo 10 meninas e um menino, morreram. Outros 18 alunos ficaram feridos, quatro deles em estado grave. O atirador também morreu.