Estudante que escapou do massacre corre o risco de ficar paraplégica
O drama da comerciante Andréa Tavares começou nesta quinta-feira pela manhã, quando recebeu um telefonema dizendo que a filha dela, Taiane Tavares Pereira, de 13 anos, estava entre as vítimas do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio. Ao chegar ao Hospital Estadual Albert Schweitzer, para onde foram levados inicialmente 13 alunos feridos, Andréa ficou sabendo que o caso da filha era grave. Os médicos disseram que a estudante da 7ª série foi atingida por três tiros, sendo que fragmentos dos projéteis se alojaram na área da medula. Segundo Andréa, a filha não estava conseguindo sentir as pernas e corre o risco de ficar paraplégica. “O que eu quero é ver a minha filha andar novamente”, pedia a comerciante, lembrando que Taiane estava praticando atletismo, na modalidade de salto em distância. “Ela estava muito feliz com a possibilidade de vir a competir”. Como o caso de Taiane é grave, a menina foi transferida para o Hospital Adão Pereira Nunes para ser operada.