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O atirador estava armado com dois revólveres, um calibre 32 e outro calibre 38. Ele usava luvas e trazia consigo um cinturão com muita munição e um dispositivo utilizado para recarregar as armas. Wellington não possuía nenhum antecedente criminal e a polícia espera descobrir como ele aprendeu a atirar.
Uma das armas apresentava a numeração raspada, o que impede identificar a sua origem. Já o outro revólver pertencia a um homem que já morreu. O filho dele passou a tarde na delegacia prestando depoimento.
Wellington era filho adotivo de uma família de cinco irmãos. Na escola sempre teve bom comportamento, tirava boas notas e não tinha histórico de se envolver em confusões. Vizinhos e parentes o descrevem como um rapaz introspectivo, mas que nunca demonstrou nenhuma agressividade.
Em uma carta que os policiais encontraram em seu bolso ele não justificou a ação, mas deixou claro que a premeditou. No texto dizia esperar o perdão divino e dava ordens para o seu funeral.