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Terror no RealengoTriste históriaAtirador tinha dificuldades com sexualidade e o próprio corpo, diz psicólogoDelegado desconfia que atirador sofria de transtornos mentaisGoverno atuará para desarmar população, diz ministroPais demonstram dor e revolta pela morte dos filhos em escola de RealengoA polícia apurou que a família que criou Wellington frequentava a igreja Testemunha de Jeová e que ele tinha um cachorro e um gato. Os investigadores também descobriram que ele havia pedido demissão do emprego em que trabalhava, em uma fábrica de salsicha, há cerca de sete meses, quando sua mãe morreu.
Os vizinhos o definiram como um sujeito quieto, que não costumava falar com ninguém, se vestia sempre de preto e passava a maior parte do tempo em frente ao computador.
Intriga à Polícia Civil a carta deixada por Wellington, que, além de mostrar indícios de insanidade e tendência fundamentalista, continha frases que poderiam indicar problemas com as mulheres. Ele fala em “pessoas impuras”, que não poderiam tocá-lo a não ser usando luvas. Na carta, ele também se define como um homem puro.
Outro fato intrigante e passível de investigação é o fato de que, entre as 11 crianças que morreram, 10 eram do sexo feminino e apenas uma delas, do sexo masculino. Também entre os feridos, a predominância de meninas prevalece: dos 13 feridos, 12 são do sexo feminino.
Neste momento, na Delegacia da Barra da Tijuca, a polícia está tomando o depoimento de um primo de Wellington.