Jornal Estado de Minas

Órgão de proteção animal repudia "caridade" de atirador da chacina do Rio

A carta suicida encontrada com o atirador que abriu fogo dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na manhã dessa quinta-feira, expressava o desejo de Wellington Menezes de Oliveira em doar um imóvel para alguma entidade de proteção animal. Em nota o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal disse que tomou conhecimento da vontade de Wellington, mas afirma que "nenhuma instituição dedicada à defesa da vida haverá de se interessar pela pretensa bondade póstuma de um assassino".
Ainda de acordo com o órgão, o desejo de Wellington é incompreensível. "Também não entendemos como um ser humano capaz de tamanha atrocidade contra crianças poderia ter algum sentimento positivo em relação a outras formas de vida. Decerto, seu comportamento pode e deve ser creditado a uma perturbação mental de extrema gravidade, que, infelizmente, teve como desfecho esta tragédia".