A Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, retomará suas atividades regulares daqui a três semanas. Palco do massacre perpetrado pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 estudantes e feriu outros 12 antes de se matar, na quinta-feira passada, a unidade está sendo reformada e está aberta apenas para professores em busca de apoio psicológico e pais de alunos que vão recolher os pertences deixados pela crianças no dia da tragédia.
A secretária municipal de Educação do Rio, Claudia Costin, visitou hoje o colégio e explicou que o retorno das aulas acontecerá de modo progressivo, com as turmas de alunos mais velhos começando primeiro. A partir da próxima segunda-feira, o local terá atividades culturais, com oficinas de artes e eventos para os alunos e seus pais.
"Na segunda, será só uma turma. Na terça, serão mais duas. E assim prosseguiremos com a volta às aulas", explicou a secretária. "As provas bimestrais da rede municipal, que acontecem em abril, foram suspensas aqui na escola". Segundo ela ainda será elaborado um calendário para a reposição das aulas perdidas no período.
Laudo
O laudo cadavérico de Wellington foi concluído nesta terça-feira pelo Instituto Médico Legal (IML). Segundo o documento, um tiro encostado na têmpora direita indicaria o suicídio do rapaz. Em nota, a Polícia Civil afirmou que o confronto balístico para confirmar essa hipótese ainda será finalizado. Por determinação da chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, os laudos cadavéricos das crianças não serão divulgados.