Rio de Janeiro – A família de Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, o atirador que matou 12 adolescentes na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, tem até a meia-noite desta quinta-feira para fazer o reconhecimento formal do corpo do jovem e reclamá-lo para enterro. Caso nenhum parente do jovem apareça no Instituto Médico Legal (IML) da Leopoldina para fazer esse procedimento legal, o corpo do assassino será sepultado pela Prefeitura do Rio como indigente.
Na semana passada, um grupo de religiosos chegou a procurar o IML da Leopoldina para reclamar o corpo de Wellington e enterrá-lo, mas a retirada não foi permitida. Wellington se suicidou com um tiro na cabeça depois de ser baleado por um sargento da Polícia Militar do Rio que socorreu os adolescentes dentro da Escola Tasso da Silveira, na manhã do dia 7.
O estudante de 13 que retornou na noite de terça-feira ao Hospital Estadual Albert Schweitzer, depois de apresentar dor no braço, continua internado para observação, segundo boletim médico divulgadona quarta-feira. Ele havia sido operado na unidade depois de ter sido atingido no braço esquerdo por duas balas disparadas por Wellington, na escola de Realengo. Ele teve fratura e lesão do nervo, e chegou a receber alta.
Recuperação
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, ele está sendo medicado e a dor é considerada comum nesse período de recuperação. Ele não corre risco e deve ter alta ainda nesta quinta-feira. Outros três alunos da escola continuam internados na rede estadual. Uma menina de 14 anos, que apresenta quadro estável e está no centro de terapia intensiva (CTI) do Albert Schweitzer. Um estudante de 13 anos está em observação permanente no pós-operatório da neurocirurgia do hospital estadual Adão Pereira Nunes, e outro, de mesma idade, permanece no CTI pediátrico do mesmo hospital em observação rigorosa, com quadro regular, mas que inspira cuidados.