Em nota oficial, divulgada nessa quinta-feira, a Noar Linhas Aéreas chegou a informar que iriai reiniciar suas atividades a partir de hoje, dois dias após o acidente que matou 16 pessoas, entre elas dois dos 11 pilotos da empresa.
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Como a Noar só contava com duas aeronaves, os voos seriam retomados de forma gradativa. O primeiro trecho a voltar a operar seria Recife/Maceió. O avião que caiu faria a linha Recife/Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, com escala em Natal. Três minutos após a decolagem, porém, o bimotor caiu em um terreno baldio na Avenida Boa Viagem. A área é residencial e, por pouco, não aconteceu uma tragédia ainda maior.
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A última manutenção no avião que caiu foi feita no fim de semana passado. Foi iniciada na sexta-feira e concluída no domingo. Depois da revisão, o avião voou 17 horas e 4 minutos. “Após o serviço, o motor e a aeronave estavam prontos para voar novamente”, assegurou o diretor de assuntos comerciais e corporativos da Noar, Giovanne Farias. Antes da suspensão dos voos, cada avião da Noar fazia de quatro a cinco voos por dia. Cerca de 270 voos por mês, uma quantidade que, segundo os especialistas, é normal para o tipo de viagem que as aeronaves faziam. O trecho mais longo ofertado era justamente Recife/Mossoró, com duração de 55 minutos. Desde que foi criada, há um ano e um mês, a companhia levou 47.756 passageiros.
A Noar informou que está disponibilizando para as famílias das vítimas recursos para pagar serviços funerários e traslados terrestres e aéreos. Uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, médicos e assistentes sociais, está à disposição dos familiares por tempo indeterminado. Para os passageiros prejudicados com o cancelamento dos voos, a empresa disponibilizou carros e vans para o transporte via terrestre ou remanejou os interessados para outras empresas aéreas.