No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, o ministério também divulgou estudo de prevalência das hepatites A, B e C nas capitais e no Distrito Federal.
De acordo com o estudo, 39,5% da população nas capitais tiveram ou tEm o tipo A da doença, transmitida por água e alimentos contaminados pelo vírus. O percentual de hepatite B foi 0,37% e 1,38% do tipo C, ambos transmitidos por meio de sangue ou secreções contaminadas.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os dados reforçam a importância do acompanhamento e prevenção das hepatites virais. “Esse inquérito oferece uma projeção da situação do Brasil, mas reforça a importância de criarmos o acesso ao diagnóstico e ao tratamento. O mapeamento nas capitais foi muito importante, porque apresenta dados atualizados do Brasil inteiro. A partir desses dados, podemos construir outros estudos sorológicos.”
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Conforme o levantamento, nas capitais a incidência do tipo B é dez vezes maior entre pessoas entre 20 e 69 anos. Isso mostra que as relações sexuais sem o uso de preservativos têm sido a principal forma de contágio. Entre crianças e adolescentes, a prevalência é menor, segundo o ministério, por causa da vacinação contra a doença.
Quanto à hepatite C, é mais prevalente nas capitais da Região Norte e menor nas do Nordeste . No Centro-Oeste, Sudeste e no Sul, a taxa é semelhante. Esse é o tipo mais agressivo da doença. Se não diagnosticado e tratado precocemente, aumenta o risco de agravar a saúde do paciente, podendo resultar em uma cirrose ou câncer hepático.
A pesquisa nas capitais e no DF ouviu 26 mil pessoas, entre 5 a 69 anos. Do total, 6.468 fizeram teste de hepatite A e 19.634 dos tipos B e C.