Representantes da Amast, diretores do Sindicato dos Rodoviários e o interventor do sistema de bondes, Rogério Onofre, estiveram reunidos hoje (13) para discutir as medidas que poderão ser adotadas para resolver o problema de transporte no bairro de Santa Teresa. No encontro, os moradores apresentaram reivindicações ao interventor, como a volta do bonde ao bairro, medidas de manutenção e segurança aos passageiros e mudanças na circulação de ônibus.
De acordo com Débora Lerrer, os ônibus devem funcionar como um serviço complementar e não percorrer trajetos em comum com os bondes. Segunda ela, a Amast deseja os bandes funcionando durante 14 horas, com qualidade, preços populares e segurança. E defende uma participação ativa de especialistas em transporte e de moradores na gerência do serviço.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Valmir Lemos, disse que falta investimento para melhorar as condições de trafegabilidade dos bondes do bairro. “Estivemos na oficina e percebemos que não havia investimentos. Lá estão 6 bondinhos que foram recuperados e estão em cima de cavaletes porque estão sem condições de operar. Percebemos que falta peça de reposição e ferramentas. Faltam, também, investimentos na via permanente e na via aérea”, disse.
O Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro informou, por meio da assessoria de imprensa, que Rogério Onofre irá analisar as propostas apresentadas pelos moradores e buscar soluções que serão levadas ao governador Sérgio Cabral.