Depois do fim de semana, o engenheiro civil Lucas Rennó, de 25 anos, só tem uma certeza: este foi seu primeiro e último Rock in Rio. Passou tanto sufoco nos dois primeiros dias do festival que já colocou à venda os ingressos para as próximas quatro noites. “Quando chegou a hora dos últimos shows, que são especiais, eu já estava cansado, desanimado”, contou.
A lista de reclamações de Rennó, que mora em Belo Horizonte, vai ao encontro dos problemas de logística que ocorreram nos três primeiros dias do festival: trânsito caótico (dificuldade para pegar tanto táxi quanto ônibus) e filas intermináveis para banheiros e lanchonetes. Nos dias de festival, chegou a Copacabana, onde estava hospedado, depois de pagar pelo menos R$ 150 por um táxi e passar nada menos de duas horas em engarrafamento. “Além do mais, quando você consegue chegar, os táxis param a dois quilômetros da entrada e aí começa a confusão.” Com tanto problemas, perdeu alguns dos shows que queria ver.
Mesmo assim, não sofreu danos maiores, o contrário do que passou o estudante de computação Gustavo Campos, de 26, também de BH. Na sexta-feira ele teve seu smartphone roubado, ainda nas primeiras horas do festival. Enfrentou maus bocados, relatados no texto Fail in Rio (https://failinrio.blogspot.com). Ainda criou, ontem, no Facebook, a página Roubados no Rock in Rio.
Em busca de Justiça, Campos prestou queixa em delegacia na área externa do evento, depois de ter enfrentado vários problemas com a segurança contratada para o evento. Foi para a 42ª Delegacia de Polícia no banco de trás de viatura policial, junto com o homem que estava denunciando. “Tivemos que esperar o dia amanhecer na porta da delegacia para andar cerca de um quilômetro a fim de pegar um ônibus até o Terminal da Alvorada. De lá, eu e minha namorada pegamos um outro ônibus até o apartamento em que estávamos hospedados. Chegamos em casa às 7h30”, escreveu ele, que está reunindo dados para entrar com uma ação contra a organização do Rock in Rio.
A grande quantidade de furtos registrados no primeiro dia do evento, 120 ocorrências, fez com que a Polícia Militar e a Guarda Municipal reforçassem a presença de agentes tanto dentro quanto fora do local dos shows. PMs do Batalhão de Choque e do policiamento de área também apoiavam ações de segurança da empresa Prosegur, responsável pelo evento, que aumentou em 15% seu efetivo interno no segundo dia do festival. Mesmo assim, foram registrados, somente no sábado, 190 boletins de ocorrências de furtos e extravios de carteiras, celulares e documentos.
SEGURANÇA Segundo a organização da quarta edição do Rock in Rio, o esquema de segurança será melhorado para a próxima batelada de shows, que começa depois de amanhã. O site oficial disponibilizou a lista de todos os documentos encontrados na Cidade do Rock. A partir de amanhã, os objetos estarão disponíveis na seção de Achados e Perdidos, na sede dos Correios (Avenida Presidente Vargas, 3.077, Rio de Janeiro). Informações: (21) 2503-8611.
A lista de reclamações de Rennó, que mora em Belo Horizonte, vai ao encontro dos problemas de logística que ocorreram nos três primeiros dias do festival: trânsito caótico (dificuldade para pegar tanto táxi quanto ônibus) e filas intermináveis para banheiros e lanchonetes. Nos dias de festival, chegou a Copacabana, onde estava hospedado, depois de pagar pelo menos R$ 150 por um táxi e passar nada menos de duas horas em engarrafamento. “Além do mais, quando você consegue chegar, os táxis param a dois quilômetros da entrada e aí começa a confusão.” Com tanto problemas, perdeu alguns dos shows que queria ver.
Mesmo assim, não sofreu danos maiores, o contrário do que passou o estudante de computação Gustavo Campos, de 26, também de BH. Na sexta-feira ele teve seu smartphone roubado, ainda nas primeiras horas do festival. Enfrentou maus bocados, relatados no texto Fail in Rio (https://failinrio.blogspot.com). Ainda criou, ontem, no Facebook, a página Roubados no Rock in Rio.
Em busca de Justiça, Campos prestou queixa em delegacia na área externa do evento, depois de ter enfrentado vários problemas com a segurança contratada para o evento. Foi para a 42ª Delegacia de Polícia no banco de trás de viatura policial, junto com o homem que estava denunciando. “Tivemos que esperar o dia amanhecer na porta da delegacia para andar cerca de um quilômetro a fim de pegar um ônibus até o Terminal da Alvorada. De lá, eu e minha namorada pegamos um outro ônibus até o apartamento em que estávamos hospedados. Chegamos em casa às 7h30”, escreveu ele, que está reunindo dados para entrar com uma ação contra a organização do Rock in Rio.
A grande quantidade de furtos registrados no primeiro dia do evento, 120 ocorrências, fez com que a Polícia Militar e a Guarda Municipal reforçassem a presença de agentes tanto dentro quanto fora do local dos shows. PMs do Batalhão de Choque e do policiamento de área também apoiavam ações de segurança da empresa Prosegur, responsável pelo evento, que aumentou em 15% seu efetivo interno no segundo dia do festival. Mesmo assim, foram registrados, somente no sábado, 190 boletins de ocorrências de furtos e extravios de carteiras, celulares e documentos.
SEGURANÇA Segundo a organização da quarta edição do Rock in Rio, o esquema de segurança será melhorado para a próxima batelada de shows, que começa depois de amanhã. O site oficial disponibilizou a lista de todos os documentos encontrados na Cidade do Rock. A partir de amanhã, os objetos estarão disponíveis na seção de Achados e Perdidos, na sede dos Correios (Avenida Presidente Vargas, 3.077, Rio de Janeiro). Informações: (21) 2503-8611.