No depoimento, o irmão de David, Gleisson, de 16 anos, contou que o menino teria dito a ele, duas semanas antes do crime: “Se eu morrer, você sentirá minha falta?”. O adolescente respondeu que sim, mas não levou o assunto a sério, tampouco comentou com os pais. Ainda no depoimento, segundo Lucy Fernandes, familiares – com exceção da observação do irmão mais velho – disseram nunca ter percebido qualquer alteração no comportamento de David.
DEPOIMENTO A delegada disse que ainda não é possível esclarecer os motivos que levaram o menino a cometer o crime. A previsão da polícia era que a professora baleada deveria depor ainda ontem, mas a data foi adiada. De acordo com a delegada Lucy Fernandes, responsável pelo caso, uma nova data será definida com a professora.
Já na próxima semana deverão começar a ser ouvidos os alunos da escola, que retomou as aulas segunda-feira. A sala de aula onde ocorreu o crime ficará desativada por tempo indeterminado. A delegada afirmou que pretende ouvir pelo menos cinco crianças, sendo que a presença de quatro já está confirmada. O local onde acontecerão os depoimentos não foi informado pela delegada, mas ela afirmou que não será na delegacia ou na escola.