Grevistas mantêm esperança de fechar acordo com Correios
Segundo a empresa cerca de 159 milhões de encomendas e correspondências deixaram de ser entregues
Os funcionários dos Correios, em greve há 23 dias, ainda acreditam em um acordo com a direção da estatal antes que do julgamento do dissídio coletivo, no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Nessa terça-feira, os 35 sindicatos que representam os trabalhadores dos Correios nos estados e no Distrito Federal rejeitaram o acordo firmado pelo comando de greve com a empresa e decidiram permanecer em greve.
Segundo José Gonçalves de Almeida, do comando de greve, os funcionários consideram que é possível melhorar a proposta da estatal. %u201CEntendemos que dias parados por consequência de greve%u201D.
Uma nova audiência entre as partes está marcada para segunda-feira (10), às 11h, no TST. Se não houver um novo acordo, a ministra Cristina Peduzzi, responsável pelo processo, deverá distribuir o dissídio coletivo a um dos ministros da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC), onde a questão será julgada.
A empresa promete fazer um novo mutirão no próximo fim de semana para tentar regularizar as entregas. Com os mutirões, já foi possível entregar cerca de 25 milhões de cartas e encomendas em todo o país e triar mais de 69 milhões.