O Ministério da Saúde vai aumentar em 20% o repasse de recursos para combate a dengue em cidades consideras prioritárias. A medida, que totaliza R$ 90 milhões ainda este ano, integra um conjunto de ações anunciado hoje pelo ministro Alexandre Padilha para prevenir epidemia da dengue no próximo verão e reduzir as taxas de mortalidade pela doença. O ministro afirma que as medidas de prevenção e controle devem ser mantidas em todo o País. "Não há uma região que nos preocupe mais. Todos têm de estar atentos e adotar medidas de combate ao mosquito". Este ano foi registrada uma redução de 24% dos casos notificados e de 40% nos casos graves. "Mas não podemos baixar a guarda", avisou.
Além da ampliação dos recursos, o Ministério prevê a capacitação de profissionais de saúde para identificar casos graves da doença e a instalação de um sistema de acompanhamento de rumores em redes sociais. Essa nova ferramenta pode auxiliar na identificação de tendência de aumento de casos de dengue antes mesmo de o problema ser constatado por autoridades sanitárias locais.
A principal preocupação este ano é evitar a expansão de casos provocados pelo vírus tipo 4 da dengue, um agente que ainda boa parte da população é suscetível. "Esse tipo de vírus tem expansão mais lenta do que outros, mas isso não reduz nossa preocupação. Queremos evitar o aumento de casos", disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa. A circulação do vírus tipo 4 já foi constatada em 10 Estados. Mas o secretário avalia que o vírus já está espalhado pelo País.
Os recursos extras serão destinados a 989 municípios que, juntos abrigam quase 50% da população brasileira. A escolha das cidades obedeceu critério de risco: capitais e regiões metropolitanas com casos autóctones (quando há transmissão na própria cidade), municípios com mais de 50 mil habitantes ou cidades com cidades com menos de 50 mil habitantes mas que tenham alta incidência da doença.
As verbas serão ofertadas ainda este ano, desde que municípios apresentem um plano para melhorar a eficiência da prevenção da doença. "Haverá um cardápio de ações que o município poderá escolher para integrar o plano. Mas algumas medidas todos terão de obedecer, como a realização de levantamentos sobre criadouros do mosquito transmissor", disse Barbosa. O cumprimento da meta será fiscalizado periodicamente. Caso os objetivos não sejam cumpridos, o município perde possibilidade de receber recurso extra nos anos seguintes.
Além da ampliação dos recursos, o Ministério prevê a capacitação de profissionais de saúde para identificar casos graves da doença e a instalação de um sistema de acompanhamento de rumores em redes sociais. Essa nova ferramenta pode auxiliar na identificação de tendência de aumento de casos de dengue antes mesmo de o problema ser constatado por autoridades sanitárias locais.
A principal preocupação este ano é evitar a expansão de casos provocados pelo vírus tipo 4 da dengue, um agente que ainda boa parte da população é suscetível. "Esse tipo de vírus tem expansão mais lenta do que outros, mas isso não reduz nossa preocupação. Queremos evitar o aumento de casos", disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa. A circulação do vírus tipo 4 já foi constatada em 10 Estados. Mas o secretário avalia que o vírus já está espalhado pelo País.
Os recursos extras serão destinados a 989 municípios que, juntos abrigam quase 50% da população brasileira. A escolha das cidades obedeceu critério de risco: capitais e regiões metropolitanas com casos autóctones (quando há transmissão na própria cidade), municípios com mais de 50 mil habitantes ou cidades com cidades com menos de 50 mil habitantes mas que tenham alta incidência da doença.
As verbas serão ofertadas ainda este ano, desde que municípios apresentem um plano para melhorar a eficiência da prevenção da doença. "Haverá um cardápio de ações que o município poderá escolher para integrar o plano. Mas algumas medidas todos terão de obedecer, como a realização de levantamentos sobre criadouros do mosquito transmissor", disse Barbosa. O cumprimento da meta será fiscalizado periodicamente. Caso os objetivos não sejam cumpridos, o município perde possibilidade de receber recurso extra nos anos seguintes.