“O pessoal está em festa e aí há uma mudança de horário, realmente o reflexo seria negativo”, explicou o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, à Agência Brasil. Segundo ele, a economia de energia com uma semana a mais de horário de verão não será significativa.
Grüdtner informou que a previsão do governo é que haja uma redução entre 4,5% e 5% da demanda de energia no horário de pico, entre o fim da tarde e o início da noite, semelhante ao que foi registrado no ano passado (4,4%). A redução total de consumo deve ficar em torno de 0,5%.
Ele explicou que a adoção do horário de verão resulta em ganhos para a sociedade, pois evita investimentos na expansão do sistema de energia para atender à demanda no horário de pico. “Se não são feitos investimentos, o consumidor não tem aumento de tarifa”. Outro benefício é a segurança do sistema, que passa a operar mais aliviado.
Uma novidade deste ano é a adesão da Bahia, a pedido do governador do estado, Jaques Wagner. Ele solicitou a inclusão com o objetivo de manter o governo baiano alinhado ao horário de Brasília.
No próximo domingo, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar seus relógios em uma hora. O horário de verão é adotado todos os anos nesta época por causa do aumento na demanda de energia, motivado pelo calor e pelo crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. No verão, os dias são mais longos por causa da posição da Terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser mais bem aproveitada adiantando a rotina das cidades em uma hora.