Embora as internações por doenças relacionadas à má qualidade do saneamento básico - como diarreias, dengue e leptospirose - esteja caindo no país, a taxa ainda é elevada, sobretudo em alguns estados das regiões Norte e Nordeste. Segundo o Atlas do Saneamento 2011, divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1993 o país registrava 733 internações desse tipo por grupo de 100 mil habitantes. Em 2008, a relação caiu para 309 por 100 mil.
A pesquisa revela que houve um avanço no número de municípios cobertos pelo saneamento básico em todas as regiões do Brasil, apesar de persistirem diferenças regionais marcantes na abrangência municipal. Até 2008 quase metade (44,8%) dos municípios brasileiros não tinha rede coletora de esgoto.
Para ela, além dos números preocupantes, no caso de municípios do Norte e do Nordeste, a situação se agrava "se pensarmos que vem associada, muitas vezes, a uma população já vulnerável, com saúde debilitada e má alimentada em vários casos”. Mas pesquisadora lembra que todas essas doenças decorrentes da falta de saneamento podem ser evitadas com investimentos em ações preventivas.
O levantamento aponta que a principal deficiência do saneamento básico no país é a falta de sistema de coleta de esgoto, que atinge 44,8% dos municípios (2.495 cidades). A Região Norte é a que apresenta a situação mais grave. Apenas 3,5% dos domicílios de 13% dos municípios estão ligados à rede de esgoto. São Paulo, por sua vez, é o único estado em que quase todos os municípios dispõem de rede de esgoto.
A pesquisa revela que houve um avanço no número de municípios cobertos pelo saneamento básico em todas as regiões do Brasil, apesar de persistirem diferenças regionais marcantes na abrangência municipal. Até 2008 quase metade (44,8%) dos municípios brasileiros não tinha rede coletora de esgoto.
Para ela, além dos números preocupantes, no caso de municípios do Norte e do Nordeste, a situação se agrava "se pensarmos que vem associada, muitas vezes, a uma população já vulnerável, com saúde debilitada e má alimentada em vários casos”. Mas pesquisadora lembra que todas essas doenças decorrentes da falta de saneamento podem ser evitadas com investimentos em ações preventivas.
O levantamento aponta que a principal deficiência do saneamento básico no país é a falta de sistema de coleta de esgoto, que atinge 44,8% dos municípios (2.495 cidades). A Região Norte é a que apresenta a situação mais grave. Apenas 3,5% dos domicílios de 13% dos municípios estão ligados à rede de esgoto. São Paulo, por sua vez, é o único estado em que quase todos os municípios dispõem de rede de esgoto.